segunda-feira, 9 de abril de 2012

COMO ANDA SUA TEMPERATURA?


Especial mulheres

William Shakespeare, dramaturgo inglês, no século XVI, propôs um dilema na obra Hamlet: “Ser ou não ser, eis a questão”.O apóstolo João, no início do século I da Era Cristão, disse algo semelhante:
“Quente ou frio, Morno, não!”. (Ap.3.14-16)

Mulheres quentes ou frias. Mornas, não! Aonde esta reflexão pode nos levar?
Vivemos dias tão corridos, que, sem perceber, perdemos qualidade de vida, perdemos aqueles momentos onde sentados à mesa, na hora das refeições, podíamos ouvir e conhecer o coração daqueles a quem tanto amamos! Ah, que saudades!
Muitos são os argumentos que usamos para aquietar nosso coração: “Elas (as crianças) cresceram! Estão estudando, fazendo cursos, trabalhando, casaram, mudaram..”. Alguns são verdadeiros, mas no fundo da nossa alma feminina, deparamo-nos com a solidão, o desgaste da rotina diária, com uma realidade que não é exatamente a que sonhamos para nossas vidas. E assim, por vezes, acabamos nos tornando mulheres mornas em nossa mais profunda expressão de amar, estejamos nós na condição de mãe ou de filhas.
Quando o apóstolo João propôs tal dilema, ele estabelecia um paralelo entre duas cidades famosas daquela região: ao Norte, ficava Hierápolis, uma cidade com águas frescas, um perfeito lugar de refrigério, um oásis no meio do deserto. Ao Sul, Colossos, conhecida por suas fontes quentes, onde até diziam que possuía poderes medicinais, ou seja, um lugar de cura para a alma e o corpo. No entanto, Laudicéia, como tinha um abastecimento de água muito deficiente, a mesma chegava morna).
Ao pensar isto, penso:

Que tipo de mulher tenho sido: Fria? Quente? Morna?
Fria! A mulher que traz refrigério às eventuais situações que vem sobre mim e minha casa?
Quente! Disposta a ser um canal de cura e conciliação, uma reformulação contínua pela qual passam todas as famílias na Terra?
Morna! Aquilo que já foi quente e esfriou ou nunca atingiu a temperatura ideal? (Faz lembrar que águas mornas muitas vezes causam náuseas.)
Talvez você olhe para dentro de si e perceba que não há fonte nenhuma. Há apenas sequidão, disfarçada entre um sorrisinho amarelo e uma expressão ensaiada de afeto…
Seja lá o que for que você esteja enfrentando agora, saiba que há muito tempo atrás uma mulher samaritana (Jo 4.1-16) estava sedenta. Sedenta por uma verdadeira expressão de amor, sedenta por alguém que se importasse com ela a ponto de largar tudo o que estava fazendo para dar-lhe atenção. Alguém aproximou-se dela e encheu seu coração com fontes que jorrariam sem parar; fontes de águas vivas que uma vez despertadas, nunca mais cessariam de jorrar. Esse Alguém? Jesus. Ele também pode encher sua vida com essas águas refrescantes e curadoras, basta você quere e permitir.
Às vezes estamos tão solitárias, que pensamos em nosso coração: “Quem se importa comigo?”
Quando esses pensamentos chegarem à sua mente, lembre-se que Deus a amou de tal maneira, que deixou tudo de lado e veio em seu favor, através de Seu único Filho, Jesus, que não nos amou só em palavras, mas demonstrou o tanto que se importa conosco, morrendo numa cruz em nosso lugar, para que tivéssemos acesso a todas as respostas que afligem a nossa alma.
Pare e pense: Por que não? Por que não descobrir a profundidade desse amor?
Querida preciosa de Deus. Que esta reflexão nos leve a pensar que sempre é tempo de mudança, de recomeço, de viver o melhor nesta vida. Por isso, haja o que houver, não desanime!
Quente e Fria, Morna NÃO! Um abraço e Deus a abençoe!

Geani
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